segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Migalhas...

O que são migalhas?
Nada além
Do que restos de sonhos,
Encalhados na avenida.

São pedaços de vida,
Jogados ao acaso,
esmigalhado na lida.

Caco de sentimentos
Perdidos em pensamentos
Que há muito se foram
Não restando nada,
Além de migalhas.

Esmolas que foram doadas,
Em uma vida inteira,
Mascarada por ilusões
Que desveladas,
Revelam o que realmente são:

Migalhas de nada,
Bolhas de sabão,
Frágeis a tudo e a todos.

Perdidas no vento,
Levadas no tempo,
Estouradas no campo,
Apenas isso.


By: Carlota Joaquina.
Fatos são fatos...

Queria nesse momento, escrever lindos poemas ou lindos contos de amor, para embalar os sonhos e as fantasias daqueles que o buscam; daqueles que se encontram solitários ou em busca de um grande amor.
No entanto, como escrever sobre ele, se doí ao pensar nele. E o pior, acredito que seja a dor da perca, que nunca se teve.
E se teve foi tão efêmero, que assusta quanto a intensidade do que se teve!
Parece um paradoxo, mas é real...
Porque?
Não sei...
Apenas sei que as dores da alma andam lado a lado com as dores do coração.Porque não se sabe onde uma começa ou onde a outra termina.
É interessante se vê...
As razões para não se querer bem, porque o querer bem implica em se entregar...
E o se entregar implica em confiar...
E o confiar implica em aceitar, ao outro incondicionalmente, como gostaríamos de sermos aceito.
E o querer bem implica na entrega do bem mais precioso do individuo, que é a chave do seu coração.
Porque o querer bem é nada mais, nada menos que amar. Camuflado em singelas palavras, para se evitar a dor daqueles que não desejam mais amar. Por temor, por insegurança ou por dor... Quem vai saber... O ser humano sempre foi uma caixa de Pandora!
Apenas não se quer... Pois amar implica em se entregar de corpo e alma.
No entanto, o sentimento se instala aos poucos e toma o seu lugar de direito.
E o mundo inteiro explode em novas cores... Em novas sensações... E também em novos medos...
No entanto é intrínseco do homem amar... Assim como é fato o medo de senti-lo.


By Carlota Joaquina.